sábado, 10 de outubro de 2009

Fecundas e arcangélicas preguiças

(clique na imagem para ampliá-la)


O título dessa tela é um verso do sempre absolutamente necessário João Cruz e Souza, o poeta para quem toda substância merece quase sempre dupla adjetivação, o que torna esfumaçado o mundo sidéreo, já que a realidade, essa moedinha de esmola, lhe foi tão escassa e amarga.

Só para um brasileiro a preguiça é a um só tempo fecunda e arcangélica. Há anos remôo o hortelã desse verso. Há anos também Juca, o dálmata, se desmaterializou - ou se espiritualizou.

Nenhum comentário: