Esses diários de ateliê poderiam ser chamados de meus cadernos de gratuidades, tantos os descarregos. Também podem ser vistos como minha espinha dorsal, o cerne de tudo o que faço, tanto volto a eles, registrando os mínimos abalos sísmicos de minha sensibilidade. O ovo da galinha, tantas coisas nascem aqui como para cá voltam. Esses diários carpem as mesmas sementes, redundam nas mesmas covas, chovem a mesma chuva ancestral que venho chovendo há séculos. Por sorte ou cúmulo do azar.
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