quinta-feira, 2 de julho de 2009

O cará preto da debilidade


(clique na imagem para ampliá-la)

Essa tela, de pouco mais de 160 cm de largura, surgiu de uma colagem sobre o livro Oriental Flowers, que comprei num sebo no Rio de Janeiro, há anos. Usei recortes do convite para minha exposição Cimentais, de painéis de cimento, na sala Miguel Bakun, hoje Casa Andrade Muricy, em Curitiba.

Cará é um peixinho de água doce, desprezado quando comparado com o lambari, tímido e arisco, dizem. Na época eu estava às voltas com o sentimento/idéia de que mesmo o débil esconde súbitas vivacidades. Está-se vivo mesmo no útero da obscuridade, de onde provém certo amparo. Mais ou menos isso.

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