segunda-feira, 19 de setembro de 2016
caderno de ateliê 61 / 8
Essa série, que chamo de Retratos de Killalusimeno, vai tomando todo o diário de ateliê 61. Cada um deles nasce de uma gratuidade, desse sem-sentido silencioso que abre buracos nas horas. Qualquer coisa serve de ponto de partida, a mínima sujeira na mesa, os dedos pretos de pierre noir, um pedaço de papel no chão, um olhar pela janela, uma linha de criança, um livro de pintura, uma fala ao telefone. Tanto o ímpeto para a alegria como o cansaço servem de combustível. O mais é ilusionismo, estética, inspiração.
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