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Equilíbrio não quer dizer imobilidade. Ao contrário, há uma tensão enorme sobre o corpo parado. Olhe um bêbado na calçada. Ele suporta um jogo de forças brutal nas costas. Mal os olhos arriscam a ciscar em volta. A par da inconsciêndia alcoólica que nubla tudo, há nele uma lucidez lancinante, muito diferente da estudada lucidez de gabinete. O equilíbrio é sempre relativo, decorrente de um campo de forças minado.
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