ao Mário Peixoto
Procuro, no gradativo das intimidades, uma pedra para pendurar meus sonhos, indiferente à deterioração que é, afinal, o prêmio do ser, indiferente à completa irremediável solidão onde nos vemos definhar, entregue, todo, ao tempo presente, o tempo de fermentar, diria eu, após melhor manusear a questão, como quem manuseia um pedaço de pinho, entregue, todo, à estrutura de um pequeno e cintilante momento de pausa – diante do qualquer – do à toa e banal, a caminho de descobrir o mundo, no anonimato do ser.
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