segunda-feira, 26 de novembro de 2018


‘A arte muda da fuga’ une poemas, recorte e colagem

Livro traz poemas de Carlos Dala Stella e é ilustrado por recortes, colagens e desenho em nanquim feitos pelo artista

| DIVULGAÇÃ0
O artista escreve e desenha, cotidianamente, em seus cadernos de ateliê “A ARTE MUDA DA FUGA” CARLOS DALA STELLA EDITORA POSITIVO, R$ 43,90

O poeta e artista plástico curitibano Carlos Dala Stella lançou no último sábado o livro “A arte muda da fuga”. A obra contém mais de 100 poemas que foram organizados por Marta Morais da Costa, crítica literária, escritora e professora.

Diversas imagens fazem parte do livro, como fotografias de recortes e colagens feitos pelo autor, além de uma ilustração em nanquim que Dala Stella criou especialmente para a publicação.

Segundo o autor, as imagens oferecem ao leitor diferentes perspectivas sobre o ateliê. “Enquanto as fotografias dos recortes são um olhar microscópico do local, o desenho dá uma visão mais distanciada”, disse Dala Stella ao Metro Jornal.

Ele realizou uma pré-seleção de poemas escritos entre 2014 e 2015 em seus diários de ateliê. Então, a organizadora fez uma nova seleção, agrupando os textos em blocos temáticos que tratam sobre assuntos como o silêncio, o vazio, o tempo e ato de fazer poesia.

Os blocos não receberam títulos, mas cada um é aberto por uma imagem diferente que se relaciona com o tema que inspirou os poemas.

O livro todo foi produzido em preto e branco. A escolha, de acordo com o autor, deu-se por “razão orgânica”. “O preto e branco dialoga em um nível delicado com as imagens do livro”, afirma.

No posfácio, Marta Morais da Costa faz uma análise sobre os poemas e conta sobre a visita que fez ao ateliê do artista.

O autor
Carlos Dala Stella se dedica ao desenho desde a década de 1980. Dentre seus livros publicados, estão contos, crônicas e poemas.

Foi finalista do Prêmio Jabuti em 2012 na categoria Ilustração com o livro ilustrado “Quer Jogar?”.
“o silêncio sempre foi / meu maior interlocutor / qualquer coisa que eu diga / um monossílabo que engula / ele ouve e sopesa”

TRECHO DE POEMA DO LIVRO

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