Embora seja um livro de poemas, A ARTE MUDA DA FUGA, pela Editora Positivo, conta com uma dúzia de imagens de meus recortes. A ideia foi da editora Cristiane Mateus, que não queria perder o link entre os diários de ateliê, onde fiz os recortes originais, e os poemas, com os quais as imagens naturalmente dialogam. O resultado é um livro híbrido, de uma harmonia visual muito sutil.
O fotógrafo dos recortes foi Pith Haid, que esteve no ateliê duas vezes e capturou essa luz leitosa e matizada que entra pelas grandes janelas verticais e que me agrada tanto.
Também se somou ao projeto Marta Morais da Costa, fazendo a seleção dos poemas, agrupando-os tematicamente e escrevendo um posfácio onde conta como surgiu o livro e como podem ser lidos os poemas.
A essas pessoas se somaram outras, como Raquel Matsushita, no projeto gráfico e capa, e Fabíola Castellar, na edição de arte, entre outros. A todos agradeço imensamente. O livro é resultado desse coletivo, dessa competência mútua, orquestrada por Cristiane Mateus. Foram eles que vestiram meus poemas pra festa.
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