Sou ninguém! E você, é quem?
Ninguém – também?
Então formamos um par?
Fale baixo – seríamos condenados!
Que tristeza – ser Alguém!
Que Celebridade – a do Sapo –
coaxar o próprio nome –
para as cintilâncias do Banhado!
I’m Nobody! Who are you?
Are you – Nobody – too?
Then there’s a pair of us?
Don’t tell they’d advertise – you know!
How dreary – to be – Somebody!
How public – like a Frog –
To tell one’s name – the livelong June –
To an admiring Bog!
Tradução de Carlos Dala Stella
Que me perdoe Augusto de Campos, com sua bela e erudita tradução desse poema de Emily Dickinson, mas de anonimato entendo eu.
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