Não há dúvida, a privacidade pertence ao passado. Ela é experimentada, hoje, por anônimos e famosos, apenas como mais um braço da coisa pública. O que se passa na intimidade já nasce marcado pelo desejo de exposição, sob os olhos do Outro, mas do outro virtualmente coletivo e anônimo. Os olhos desse Outro Universal, versão contemporânea do Grande Irmão, é através deles que vemos o mundo, eles são nossos próprios olhos, não só em frente aos espelhos das academias, mas na solidão íntima e aconchegante do nosso quarto.
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