Mais do que nunca, a ordem do dia é consumir tudo em todas as direções, insaciavelmente e sem outro critério que não seja a novidade, o lançamento. Consumir e descartar. Isso vale para roupas, filmes, livros, música, roteiros de viagem...
O que espanta é a abundância não só dessa fome insaciável, como daquilo que compõe o cardápio: o sempre renovado velho kitsch, a mesma gama colorida de lugares comuns, o mesmo circo pop, armado na ante-sala da reflexão.
O resultado é o elogio - em tempo cada vez mais próximo do real - da ignorância inteirada, proclamado como um mantra, nas telas de tevê, de cinema, dos computadores, dos celulares, palm tops, ipads...
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